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QUEM SOMOS

URBEM, o Instituto de Urbanismo e Estudos para a Metrópole, é um “do-tank”, um centro de ação, que busca promover projetos de impacto urbano na metrópole de São Paulo e em outras cidades.

 

O foco do URBEM - instituído como uma organização do terceiro setor - é a estruturação de projetos que possam municiar o poder público, o setor privado e a sociedade civil com propostas que gerem um tecido urbano mais justo, mais funcional e mais belo. Para suas ações, o URBEM integra profissionais de capacidade reconhecida nas diversas áreas do conhecimento envolvidas nos processos urbanos - especialistas de âmbito nacional e internacional e instituições de classe mundial - que contribuam para o avanço de tecnologias e de métodos de planejamento e de gestão aplicados às grandes cidades.

O URBEM cataliza ações e projetos voltados para o florescimento das cidades - cidades prósperas, sustentáveis, seguras e inclusivas. Cidades com vida e oportunidades amplas de trabalho, moradia, aprendizado, cultura e diversão.  

Em São Paulo, nossos projetos e as ações se fundamentam em dois fatos e três premissas.

 

1. O tecido urbano de São Paulo está marcado por grandes assimetrias espaciais. A cidade apresenta um déficit habitacional enorme nas regiões onde há oferta de emprego (e vice-versa), carece de espaços públicos de qualidade, suas calçadas são inadequadas e o caos domina a paisagem urbana. Como consequência desta (des)organização territorial, a cidade subaproveita o seu potencial de gerar valor social e econômico e agrava os seus problemas de mobilidade e de injustiça social e territorial. O caos urbano se aprofunda com a crescente oferta de habitação social em áreas periféricas da cidade e pela consolidação de guetos – condomínios fechados de pobres ou ricos. São Paulo enfrenta problemas de crime, de baixa coesão social e ineficiência econômica – um ambiente que não impulsiona a inovação, a criatividade, o empreendedorismo, nem a atração de talentos globais.

 

2. Entre as metrópoles globais, São Paulo é a que apresenta um dos maiores estoques de áreas centrais subutilizadas e subpovovoadas. Estas áreas representam uma oportunidade única e histórica para tornar a cidade mais justa, mais eficiente, mais valorizada e mais bela. Embora a sociedade enfrente enormes desafios, as possibilidades de promover a sua reinvenção são também imensas e resultam da crescente conscientização pública e do surgimento de um novo e mais moderno quadro regulatório que possibilitará o desenvolvimento de projetos na escala necessária para esta tarefa histórica que a cidade tem a cumprir.

 

Partindo da realidade dada por estes dois fatos, o nosso trabalho se fundamenta nas seguintes três premissas:

 

1. São Paulo se encontra numa encruzilhada: ou aproveitamos esta oportunidade AGORA para tornar estas grandes áreas centrais mais funcionais e inclusivas, ricas em infraestrutura, com arquitetura e bens comuns de qualidade, ou as abandonamos como “terras de ninguém”, desreguladas, sem planejamento, fragmentadas, com pouco desenvolvimento imobiliário e bolsões de pobreza – num padrão de organização territorial que propicia o crime, a exclusão social, a ineficiência e com baixo potencial de gerar de valor.

 

2. Qualquer plano de desenvolvimento urbano viável e sustentável requer a convergência de três poderes – o poder social, o econômico e o político. Uma cidade melhor, mais conectada, com mais espaços públicos, bairros de uso misto e renda mista, com fácil acesso ao transporte público e menos dependente do carro só pode ser alcançada com a convergência de forças do governo, do mercado e da sociedade civil. Em cada projeto estruturado pelo URBEM, forte ênfase é dada à promoção da convergência de interesses de agentes econômicos, políticos e sociais.

 

3. A geração de valor urbano e público não conflita com a geração de valor econômico. Pelo contrário, uma cidade com parques, boas calçadas, infraestruturas e uma paisagem adequadas poderá gerar mais valor imobiliário e, principalmente, será capaz de atrair talentos mundiais e se tornar um centro de inovação global. Nesta perspectiva, os projetos do URBEM buscam promover justiça espacial no limite das fontes de recursos de capital públicos e privados disponíveis.

 

Estes são os fatores fundamentais da missão do URBEM. Queremos agir agora, promover a formação de um marco regulatório que facilite a coordenação entre as forças políticas, econômicas e sociais e assim transformar São Paulo numa cidade melhor por meio da criação e implementação de projetos urbanos de grande escala. Ao invés de seguir os paradigmas que levam à exacerbação do isolamento social, à dependência do carro e ao trânsito, o URBEM quer contribuir para a reordenamento da desorganização espacial de São Paulo, promovendo uma cidade mais compacta, mais bem distribuída, com transporte de qualidade e mais uso misto.

AÇÕES

O URBEM atua de diferentes formas:

(a)    estrutura projetos em resposta a chamamentos públicos para intervenções urbanas de grande escala;

(b)   desenvolve estratégias e modelagens para proprietários de grandes áreas privadas interessados promover o desenvolvimento urbano-imobiliário de seus ativos, sejam eles construídos ou não; e

(c)    incentiva o debate com vistas à formação de marcos regulatórios que possam intensificar o diálogo entre forças do governo, do mercado e da sociedade civil.

O URBEM participou do Casa Paulista e do Arco Tietê, chamamentos públicos promovidos respectivamente pelo Governo do Estado e Prefeitura de São Paulo e classificou-se em primeiro lugar na primeira fase dos dois chamamentos. O URBEM busca viabilizar intervenções urbanas, conceitual e pragmaticamente, desenhando projetos que considerem a viabilidade econômica e as estruturas jurídicas vigentes, em favor de uma cidade mais humana, eficiente e bela. Como resultado de sua extensa rede de colaboradores no exterior, o URBEM estruturou propostas para chamamentos em Nova York (em curso), Londres e Paris, tendo sido finalista com suas propostas nestas duas últimas capitais.

CONSELHO

Alexandros Washburn                       

André Lara Resende                          

André Correa do Lago                      

Carlo Ratti

Elija Kozak 

Jonathan P. Rose                           

José Roberto Afonso 

Laura González Fierro                       

Tiago Cavalcanti                              

EX-CONSELHEIROS

Eduardo Giannetti da Fonseca

Haydée Belda

José Alexandre Scheinkman

Marcelo Medeiros

Marisa Moreira Salles

Raul J. Lores

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