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Casa Paulista

05.06.2013  

Por Marcos Augusto Gonçalves 

 

O paulistano Philip Yang estudou música na Escola de Comunicações e Artes da USP, interessou-se por arquitetura e artes plásticas, mas acabou por investir num projeto que já está ajudando a mudar a face de São Paulo. “Pensava que um dia poderia criar um think tank de urbanismo para pensar a cidade”, lembra. “Depois vi que havia muita reflexão de excelente qualidade sobre São Paulo. E decidi então fazer um ‘do tank’.”

Do pensar ao fazer, Yang, de 50 anos, criou Instituto Urbem. Em abril, esse nome tornou-se mais conhecido graças a um audacioso projeto, ali formatado, para habitações sociais no centro expandido de São Paulo. Chamado Casa Paulista, foi adotado pela prefeitura e pelo governo do estado. A proposta é inovadora, quando pensamos nos conjuntos habitacionais do passado. Propõe a convivência de moradias sociais com outras de classe média em conjuntos de boa arquitetura que se desdobram para o espaço urbano, redefinindo e requalificando as áreas onde serão implantados.

Mais do que uma proposta de habitação para baixa renda em São Paulo, o Casa Paulista é uma nova ideia de cidade, aberta ao convívio de diferentes faixas socioeconômicas, sem guetos de ricos ou pobres. Nesta entrevista, Yang falou à Bamboo sobre seus planos e sobre a perspectiva de a metrópole dar um salto em direção a um futuro mais democrático, civilizado e sustentável.

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